Polícia instaura inquérito e intima candidata a presidente do Sintero/2023

Dioneida Castoldi, atual vice-presidente e candidata da chapa 2 nas eleições deste ano, e José Augusto Neto são acusados de fraude, desvio de combustível, uso indevido da estrutura do sindicato e ameaça.
A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho abriu um inquérito para investigar as supostas fraudes e ameaças envolvendo membros da Chapa 2, que se preparam para as eleições marcadas para 1º de novembro deste ano.
Dioneida Castoldi, atual vice-Presidente do SINTERO e candidata à presidência, foi intimada a comparecer à delegacia para depor ainda esta semana.
A reportagem do Jornal Eletrônico ZeroHora teve acesso com exclusividade a intimação de Dioneida Castoldi e José Augusto Neto.
José Augusto Neto, que atualmente ocupa o cargo de Secretário de Organização Sindical do SINTERO e concorre na Chapa 2, também está sob investigação.
O FATO
O tumulto começou quando membros da diretoria de outro sindicato, o Sindicato dos Técnicos Administrativos Educacionais (SINTAE), apresentaram um Boletim de Ocorrência à Polícia, alegando que receberam requisições de abastecimento de combustível de Dioneida.
Eles foram incumbidos de viajar a Guajará-Mirim para obter documentação de outros professores e integrá-los à Chapa 2. Isso levanta a suspeita de que a estrutura do SINTERO estava sendo usada em benefício pessoal de Dioneida para obter vantagem na eleição.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA DOS RECURSOS FINANCEIROS
Além disso, a falta de transparência na gestão do sindicato tem causado preocupações entre os servidores filiados. O estatuto e o regimento interno do SINTERO garantem o direito de solicitar informações sobre os gastos do sindicato, mas servidores que buscaram essa transparência se depararam com dados incompletos e insatisfatórios. Fornecedores não são identificados, o balanço financeiro sobre o patrimônio atual não é divulgado, e dívidas milionárias, como um empréstimo de R$6 milhões em 2020 com juros exorbitantes, levantam dúvidas sobre a autorização e notificação dos filiados.
Este escândalo coloca em xeque a integridade das eleições sindicais e a gestão do SINTERO. Os membros da Chapa 2 agora enfrentam investigações sérias, enquanto os servidores exigem respostas claras e uma liderança mais transparente no sindicato que representa seus interesses. A comunidade educacional de Rondônia aguarda ansiosamente por esclarecimentos e justiça neste caso em evolução.
Fonte: ZeroHora Rondônia